Noite de Abril

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O poema Noite de Abril refere-se à revolução de Abril ou Revolução dos Cravos, em que, na noite do dia 24 de Abril, o país entrou em revolução devido ao movimento político e social ocorrido no dia 25 de Abril que depôs o Regime Ditatorial no Estado Novo.

"Hoje, Noite de Abril, sem lua,/a minha rua/é outra rua"

No excerto "a minha rua/é outra rua", a autora dirige-se ao leitor, referindo a mudança que o país sofreu naquela noite, graças ao movimento político e social, liderado por Salgueiro Maia.

Neste texto, podemos observar que a obra contém quinze versos nos quais estão contidos em dois tercetos, uma quadra e um quinteto, as estrofes estão agrupadas de forma livre, pois os versos estão agrupados sem nenhum rigor métrico

Neste poema existem rimas emparelhadas e interpoladas

"Hoje, noite de Abril, sem lua,/A minha rua /É outra rua. /Talvez por ser mais que nenhuma escura /E bailar o vento leste /A noite de hoje veste /As coisas conhecidas de aventura. /Uma rua nova destruiu a rua do costume./Como se sempre nela houvesse este perfume /De vento leste e Primavera,/A sombra dos muros espera /Alguém que ela conhece.

/E às vezes, o silêncio estremece /Como se fosse a hora de passar alguém /Que só hoje não vem"

O que difere de outros poemas é que o mesmo aparenta ter versos muito curtos mas também longos.

Com este poema podemos observar o que várias pessoas sentiram na noite da revolução de Abril.


Enrique Gonçalves, Gonçalo Tomás, Francisco Costa e Carlos Silva

Escola Básica Carlos Gargaté

(C) Turma 9.º D, 2018/2019

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