Há cidades acesas na distância
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O poema que o nosso grupo escolheu foi "Há cidades Acesas na Distância" escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen em 1944. O tema deste poema é a mudança e o bem-estar do sujeito poético, uma vez que o sujeito poético estar à procura da cidade perfeita para viver, uma cidade que se identifique com ela,"E Eu tenho de partir para saber", "Quem sou, para saber qual é o nome","Do profundo existir que me consome". O tema deste poema vai se desenvolvendo, estrofe a estrofe, começando por descrever as cidades em primeiro lugar e em último lugar por tentar descobrir qual a cidade perfeita.
Este poema é constituído por 3 estrofes, cada uma com 4 versos (quadra), o poema tem no total 12 versos. O tipo de rima presente é a rima interpolada e o esquema rimático é ABBA,CDDC e EFFE. Todos os versos têm 11 sílabas métricas. Neste poema, podemos encarar vários recursos de estilo e muita expressividade como por exemplo a comparação "Magnéticas e fundas como luas (...)" que significa que existem cidades que se assemelham muito com as luas, dupla adjetivação "Magnéticas e fundas" que tenta forçar como é a lua e o quanto se assemelham com as cidades, e a metáfora "Há cidades acesas cujo o lume" (verso 5), que significa uma metáfora, isto é porque as cidades não se podem acender.
Para concluir, nós gostamos de analisar este poema, pois é de fácil leitura muito importante para a nossa compreensão textual e também ajuda-nos a pensar no futuro e na mudança.
Rafael Fernandes, Sebastião Zagalo, Rodrigo Miranda, Tiago Valente